Sinfonias

Muito se conhece de oratórios, óperas e concertos do Barroco, com composições que até hoje povoam as salas de música, como os oratórios de Händel, as cantatas de Bach, os concertos de Telemann e as óperas de Purcell. Mas no Barroco encontra-se também o embrião da sinfonia, que surgiu “sorrateiramente” como prelúdios ou interlúdios para as óperas e na forma ampliada das sonatas, e que mais tarde viria a ser a preferida dos compositores. Antonio Vivaldi foi um dos que mais e melhor utilizou esta escrita e, além das aberturas de suas famosas óperas, escreveu isoladamente sinfonias de enorme valor histórico e musical. Com cópias de instrumentos barrocos, a Orquestra Arte Barroca, dirigida pelo maestro, violinista e pesquisador Paulo Henes, realizou esta gravação em janeiro deste ano, reunindo algumas das mais representativas sinfonias dos mestres daquele período. Fazem parte do registro Sinfonia avanti de Alessandro Scarlatti; Sinfonia em dó maior de Vivaldi; Sinfonia V de Giuseppe Brescianello; Sinfonia em fá maior de Pedro António Avondano; Sinfonia em lá maior de Giovanni Battista Sammartini e Sinfonia III em dó maior de William Boyce.